domingo, 8 de outubro de 2006

Leo Buscaglia

Eu amo Leo Buscaglia. E sinto uma tristeza tremenda quando, por terem inventado essa tal de "auto-ajuda", algumas livrarias classificam assim seus livros. Revolto-me, com isso, porque Leo Buscaglia não foi, absolutamente, um escritor de livros de auto-ajuda. Ele era um educador.
Morreu há poucos anos (1998) e não viveu em vão.

Felice Leonard Buscaglia tinha grau de Ph.D., era professor universitário, Pedagogo de renome e lecionou Pedagogia na Universidade da Califórnia do Sul, em Los Angeles. Filho de imigrantes italianos, desde a infância foi rotulado - carcamano, gringo - e mesmo depois de adulto isso não mudou - chamavam-no de louco - mas a essa altura da vida já não se perturbava com isso; dizia que ser tido por louco dá a você uma liberdade incrível, seus limites se ampliam um bocado e você tem uma enorme vantagem de poder fazer praticamente qualquer coisa, porque "é louco"...

Buscaglia conta em seus livros histórias de salas de aula, histórias de sua efusiva família italiana, e é impossível continuar a pensar no amor, na vida, nas crianças, na educação, da forma como se pensava antes de conhecer esse homem.

Em um de seus livros você pode ler que "seria um milagre se pudéssemos fazer com que as pessoas soubessem o que estava certo só apontando o que estava errado."

Amanhã eu conto, aqui, como era o jantar na casa dos Buscaglia. Talvez nunca mais você consiga ir dormir sem ter aprendido algo de novo.

11 comentários:

Alberto Oliveira disse...

Não conheço o autor mas se era denominado de louco... Prefiro conviver com um louco inconfundível do que com aqueles que andam confundidos com a vida.

Conte essa do jantar, conte. Preciso animar minhas refeições...

beijos.

Suzi disse...

é aquele lance: "aos loucos e aos que amam tudo se perdoa".

suas refeições, sem dúvida, serão mais animadas, depois de amanhã.

aguarde!
;o)

Anônimo disse...

Fiquei curioso sobre o jantar! É alguma tática para voltarmos aqui? (risos) Posso roubar um trecho do seu texto pra mim?

Suzi disse...

(risos)
não, não é tática, perso.
é só para não ficar, por hoje, um texto tão extenso...
;o)

mas volte, tá?

Suzi disse...

ah, e pode "roubar", sim.
tá autorizado.
mas qual??

Anônimo disse...

conheci Buscaglia ao ler Vivendo, amando e aprendendo... o livro está aqui na prateleira, todo marcado...verdadeiras lições em cada ppagina.... e sei qual é ado jantar, mas não vou antecipar para não perder a finalidade do futuro post.

beijos, boneca

Anônimo disse...

já li......muito legal, peguei de moniquete.....concordo com vc de auto-ajuda, como estamos acostumados a ver nada....Mas vamos ser sinceros qq livro que te faça sorrir, se sentir melhor e encarar o dia a dia com mais tranquilide, pode ser de "auto" ajuda....bjs linda

Suzi disse...

moniquete, foi também o primeiro livro que li dele.
a capa era verde, lembra? edições mais novas trazem outra capa mas eu gostava mesmo era daquela verde...

tive uns cinco livros daquele; todos marcadíssimos também.
emprestava e nunca me devolviam.
tive uns cinco e hoje não tenho nenhum... rs* mas continuo catando alguma edição antiga, da capa verde.

bj, mumumu!

Suzi disse...

fernando, partindo desse princípio, eu diria que são de "alta ajuda".
:o)

Anônimo disse...

então Machado de Assis,Clarice,Fernando Pessoa , Vinícius, são livros de auto ajuda. Acho na boa que não existe esse lance de auto ajuda.....isto é apenas convenção;;;;;;e como gostamos de uma convenção...simplifica

Suzi disse...

vou voltar lá, perso. pode deixar!
quanto à intimidade com o blog, vá pelo ensaio e erro que também dá certo!
;o)

um beijo!